Nesta lista que fiz para o blog estão os mais comuns, alguns sabores são autoexplicativos (ex: cereja), mas outros como mineral e vegetal requerem explicações adicionais. Cada verbete inclui exemplares de cepas ou vinhos em que geralmente se encontra este sabor.
Espero que os ajudem nas próximas degustações, fichas técnicas e até mesmos nos meus futuros posts.
Ácido: com mais frutas amarelas. Aplica-se sobretudo a vinhos brancos.
Alcaçuz: Associado aos tintos encorpados feito de Syrah.
Amanteigado: Textura cremosa que lembra manteiga, facilmente encontrados nos Chardonnays fermentandos em carvalho. É causada pela fermentação maloláctica em barril, principalmente quando em contato com as borras.
Baunilha: Aroma derivado de barris novos de carvalho.
Borracha: Pode indicar defeito causado por excesso de enxofre ou é muito (e positivamente) associado à cepa Shiraz.
Caça: Aroma carnoso e passado associado a garrafas antigas de Pinot Noir, Syrah e outros tintos evoluídos.
Cassis: Muito associado a Cabernet Sauvignon e outras cepas tintas como Merlot, Shiraz e Cabernet Franc. Pode-se detectar um pouco de cassis verde em Sauvignon Blanc.
Cereja: Muito detectado em vinhos tintos, sobretudo Barbera, Sangiovese e Corvina.
Cítrico: Aspecto muito comum em vinhos brancos, especialmente nos frescos e aromáticos e nos secos e vivos. Pode ser especificado: limão, lima e laranja.
Cogumelo: Aroma exalado pela Pinot Noir à medida que amadurece. As vezes diz-se que os italianos Barolo e Barbaresco têm aroma de cogumelos mais exóticos, como trufas brancas.
Cremoso: Usado para denotar tanto à textura suave e bem encorpada de um vinho quanto o aroma de creme.
Damasco: Comum em vinhos brancos mais maduros, como Viognier e Chardonnay fermentado em carvalho.
Especiarias: Detectado em vinhos fermentados e amadurecidos em barris de carvalho novos. Também presentes em cepas tintas como a Grenache (que tende ter sabor apimentado).
Floral: Vários vinhos brancos de clima frio exibem aromas que lembram os de flores. Alguns são de fácil identificação, como violetas ( Bordeaux) e rosas (Nebbiolo, Barolo e Barbaresco).
Frutas tropicais: Sabores maduros de abacaxi, banana e manga que, em geral, descrevem a Chardonnay australiana.
Frutas vermelhas: Aromas como morango , framboesa e cereja, associados especialmente a Pinot Noir jovem.
Grama: Muito comum em vinhos frescos e aromáticos de climas mais frios e cepas como Sauvignon Blanc, Semillon e Chenin Blanc.
Lichia: Encontrado em vinhos feitos de Gewurztraminer.
Mel: Encontrado normalmente em vinhos mais doces, em particular quando as uvas foram afetadas por botrítis, como Sauternes e Rieslings alemães.
Mineral: É difícil detectar o mineral, mas o termo geralmente descreve o caráter ríspido e terroso de vinhos de clima frio como Chablis e Sauvignon Blanc.
Rosa: Encontrado em Gewurztraminer e vinhos feitos da cepa Nebbiolo.
Rural: Aroma ligeiramente sujo, terroso, que lembra estrume. Em vinhos jovens, pode indicar práticas de vinicultura não higiénicas, em borgonhas tintos, um bom caráter desenvolvido.
Tabaco: Aroma evoluído encontrado em garrafas mais velhas de Cabernet Sauvignon .
Vegetal: Aromas de vegetais em decomposição encontrados em garrafas antigas de tintos e brancos, especialmente borgonhas. Pode parecer desagradável, mas é atributo que valoriza esses vinhos.
Um beijo, Daniele |
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