Hoje o blog volta com força total!
Estive ausente por todos estes dias, pois foi o meu casamento e emendei com a lua de mel, mas a partir de hoje retornarei a nossa rotina.
Para começar a semana, vou falar sobre o Vinho Verde que é um vinho bem leve e muito agradável de degustar, principalmente em tardes quentes de verão.
A região de Minho, o lar do Vinho Verde, fica no extremo noroeste de Portugal, bem na divisa com a região de Rías Baixas da Espanha e produz vinho de corpo fino com graduação alcóolica baixa (entre 7% e 9%) e acidez bastante acentuada. É levemente frisante, tem um sabor simples e deve ser bebido praticamente gelado.
Esta reunião de singularidades resulta em um vinho extremamente refrescante, especial para acompanhar peixes e mariscos ou mesmo pratos mais temperados, tais como a Paella, pirão de peixe e pintado na brasa. Nós vendemos muito para aqueles que não abrem mão de beber vinhos nem na praia.
Vocês podem encontrar uma versão mais sofisticada do Vinho Verde quando feito a partir da uva Alvarinho que resulta em um vinho mais complexo e completo, cujas bolhas são mais finas e contínuas apesar de não serem abundantes.
Nossas sugestões:
Calamares: R$ 18,50
Casal Garcia: R$28,50
Gazela: R$ 26,00
Um beijo,
Daniele Pavanelli Fidelis
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
ENCONTRO ENOGASTRONÔMICO
Imperdível!
Os melhores vinhos da linha Crasto e Esporão para você degustar os verdadeiros encantos de Portugal.
Acompanhamentos: Mesa de queijos, embutidos e pães.
Sommelier: João Palhinha, responsável geral da importadora Herdade do Esporão e Quinta do Crasto.
BRANCOS:
Monte Velho
Flor de Crasto
Crasto Douro
Defesa
Esporão Reserva
Private Selecion
TINTOS CRASTOS:
Flor de Crasto
Crasto Douro
Crasto Superior
Quinta do Crasto Reserva
TINTOS ESPORÃO
E MURÇAS:
Defesa Rose
Alandra
Monte Velho
Defesa
Assobio
Esporão Reserva
Quinta dos Murças Reserva
AZEITES:
Extra Virgem
Galega
Cordovil
Selação
Os melhores vinhos da linha Crasto e Esporão para você degustar os verdadeiros encantos de Portugal.
Acompanhamentos: Mesa de queijos, embutidos e pães.
Sommelier: João Palhinha, responsável geral da importadora Herdade do Esporão e Quinta do Crasto.
BRANCOS:
Monte Velho
Flor de Crasto
Crasto Douro
Defesa
Esporão Reserva
Private Selecion
TINTOS CRASTOS:
Flor de Crasto
Crasto Douro
Crasto Superior
Quinta do Crasto Reserva
TINTOS ESPORÃO
E MURÇAS:
Defesa Rose
Alandra
Monte Velho
Defesa
Assobio
Esporão Reserva
Quinta dos Murças Reserva
AZEITES:
Extra Virgem
Galega
Cordovil
Selação
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
RECEITA DO DIA
Esta receita é aquelas que impressionam e se faz em menos de 15min. Além de ser extremante saborosa.
Todos os ingredientes você encontra aqui na Casa Pavanelli.
Ingredientes:
Queijo Brie (nossa sugestão: marca President)
Geleia de Damasco (nossa sugestão: Santar)
Damascos Secos e lâminas de amêndoas para decorar ( a granel para pegarem apenas a quantidade que desejarem)
Modo de Preparo:
Todos os ingredientes você encontra aqui na Casa Pavanelli.
Ingredientes:
Queijo Brie (nossa sugestão: marca President)
Geleia de Damasco (nossa sugestão: Santar)
Damascos Secos e lâminas de amêndoas para decorar ( a granel para pegarem apenas a quantidade que desejarem)
Modo de Preparo:
1° - Coloque o queijo brie no forno pré-aquecido a 180 graus por 10 minutos, ou até que fique levemente amolecido (sem deixar derreter);
2° - Coloque o queijo em uma tábua ou travessa, e por cima, a geleia de damasco e as lascas de amêndoas,
3° - Sirva acompanhado de torradinhas e pães.
Até amanhã,
Daniele Pavanelli Fidelis
terça-feira, 4 de outubro de 2011
DESVENDANDO RÓTULOS DOS VINHOS DO PORTO
Recebi um email questionado se as palavras Ruby e Tawny encontradas nos Vinhos do Porto são tipos de uvas.
A resposta é não. As castas de uvas autorizadas para a produção do Vinho do Porto não são tão conhecidas fora de Portugal. Para se ter uma ideia há mais de 80 tipos de uvas,e as mais emblemáticas são a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Tinto Cão e Touriga Franca.
Verifique agora o que significa estes termos:
Ruby: O porto de estilo mais jovial e frutado, é rico e apimentado, mas pode, por vezes ser bastante rústico e alcoolico. É um corte de diversas safras envelhecido por 2 ou 3 anos antes de ser engarrafado. Apresenta cor vermelho vivo, evocando a pedra preciosa do mesmo nome.
É o tipo de Porto mais vendido, gosto de dizer que é uma excelente introdução ao mundo do Vinho do Porto.
Tawny: é o estilo mais versátil do Porto. Os melhores Tawnies são vinhos de boa qualidade, que passam a ter cor tijolo claro ou vermelho amarronzado durante o seu longo envelhecimento e madeira. É um vinho fresco, frutado e macio. Quando vemos os rótulos com indicação de idade 10,20,30,40 anos estamos falando do Porto Tawny.
Este estilo é mais fino que os outros, e são apropriados tanto como aperitivos quanto para depois do jantar.
Aqui na Loja temos Tawnys nos mesmos preços dos Rubys, mas estes, em geral sabor mais fraco que aqueles.
Curiosidade: Um Porto Tawny só pode ser apreciado em climas quentes, até mesmo com alguns cubos de gelo.
Dicas Gerais:
Armazene as garrafas deitadas em local fresco;
Os Portos Rubys e Tawnies aguentam bem algumas semanas depois de abertos;
Sirva a 18°C;
Harmonizações clássicas: Avelãs, Queijos fortes como o Gorgonzola, Roquefort, Cheddar e Gouda.
Um beijo e até amanhã (me envie receitas),
Daniele
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
AROMAS E SABORES
Estive no nosso shopping este final de semana e vi aqueles quadros com aromas e sabores de vinhos. Isso me inspirou para o post de hoje.
Nesta lista que fiz para o blog estão os mais comuns, alguns sabores são autoexplicativos (ex: cereja), mas outros como mineral e vegetal requerem explicações adicionais. Cada verbete inclui exemplares de cepas ou vinhos em que geralmente se encontra este sabor.
Espero que os ajudem nas próximas degustações, fichas técnicas e até mesmos nos meus futuros posts.
Ácido: com mais frutas amarelas. Aplica-se sobretudo a vinhos brancos.
Alcaçuz: Associado aos tintos encorpados feito de Syrah.
Amanteigado: Textura cremosa que lembra manteiga, facilmente encontrados nos Chardonnays fermentandos em carvalho. É causada pela fermentação maloláctica em barril, principalmente quando em contato com as borras.
Baunilha: Aroma derivado de barris novos de carvalho.
Borracha: Pode indicar defeito causado por excesso de enxofre ou é muito (e positivamente) associado à cepa Shiraz.
Caça: Aroma carnoso e passado associado a garrafas antigas de Pinot Noir, Syrah e outros tintos evoluídos.
Cassis: Muito associado a Cabernet Sauvignon e outras cepas tintas como Merlot, Shiraz e Cabernet Franc. Pode-se detectar um pouco de cassis verde em Sauvignon Blanc.
Cereja: Muito detectado em vinhos tintos, sobretudo Barbera, Sangiovese e Corvina.
Cítrico: Aspecto muito comum em vinhos brancos, especialmente nos frescos e aromáticos e nos secos e vivos. Pode ser especificado: limão, lima e laranja.
Cogumelo: Aroma exalado pela Pinot Noir à medida que amadurece. As vezes diz-se que os italianos Barolo e Barbaresco têm aroma de cogumelos mais exóticos, como trufas brancas.
Cremoso: Usado para denotar tanto à textura suave e bem encorpada de um vinho quanto o aroma de creme.
Damasco: Comum em vinhos brancos mais maduros, como Viognier e Chardonnay fermentado em carvalho.
Especiarias: Detectado em vinhos fermentados e amadurecidos em barris de carvalho novos. Também presentes em cepas tintas como a Grenache (que tende ter sabor apimentado).
Floral: Vários vinhos brancos de clima frio exibem aromas que lembram os de flores. Alguns são de fácil identificação, como violetas ( Bordeaux) e rosas (Nebbiolo, Barolo e Barbaresco).
Frutas tropicais: Sabores maduros de abacaxi, banana e manga que, em geral, descrevem a Chardonnay australiana.
Frutas vermelhas: Aromas como morango , framboesa e cereja, associados especialmente a Pinot Noir jovem.
Grama: Muito comum em vinhos frescos e aromáticos de climas mais frios e cepas como Sauvignon Blanc, Semillon e Chenin Blanc.
Lichia: Encontrado em vinhos feitos de Gewurztraminer.
Mel: Encontrado normalmente em vinhos mais doces, em particular quando as uvas foram afetadas por botrítis, como Sauternes e Rieslings alemães.
Mineral: É difícil detectar o mineral, mas o termo geralmente descreve o caráter ríspido e terroso de vinhos de clima frio como Chablis e Sauvignon Blanc.
Rosa: Encontrado em Gewurztraminer e vinhos feitos da cepa Nebbiolo.
Rural: Aroma ligeiramente sujo, terroso, que lembra estrume. Em vinhos jovens, pode indicar práticas de vinicultura não higiénicas, em borgonhas tintos, um bom caráter desenvolvido.
Tabaco: Aroma evoluído encontrado em garrafas mais velhas de Cabernet Sauvignon .
Vegetal: Aromas de vegetais em decomposição encontrados em garrafas antigas de tintos e brancos, especialmente borgonhas. Pode parecer desagradável, mas é atributo que valoriza esses vinhos.
Nesta lista que fiz para o blog estão os mais comuns, alguns sabores são autoexplicativos (ex: cereja), mas outros como mineral e vegetal requerem explicações adicionais. Cada verbete inclui exemplares de cepas ou vinhos em que geralmente se encontra este sabor.
Espero que os ajudem nas próximas degustações, fichas técnicas e até mesmos nos meus futuros posts.
Ácido: com mais frutas amarelas. Aplica-se sobretudo a vinhos brancos.
Alcaçuz: Associado aos tintos encorpados feito de Syrah.
Amanteigado: Textura cremosa que lembra manteiga, facilmente encontrados nos Chardonnays fermentandos em carvalho. É causada pela fermentação maloláctica em barril, principalmente quando em contato com as borras.
Baunilha: Aroma derivado de barris novos de carvalho.
Borracha: Pode indicar defeito causado por excesso de enxofre ou é muito (e positivamente) associado à cepa Shiraz.
Caça: Aroma carnoso e passado associado a garrafas antigas de Pinot Noir, Syrah e outros tintos evoluídos.
Cassis: Muito associado a Cabernet Sauvignon e outras cepas tintas como Merlot, Shiraz e Cabernet Franc. Pode-se detectar um pouco de cassis verde em Sauvignon Blanc.
Cereja: Muito detectado em vinhos tintos, sobretudo Barbera, Sangiovese e Corvina.
Cítrico: Aspecto muito comum em vinhos brancos, especialmente nos frescos e aromáticos e nos secos e vivos. Pode ser especificado: limão, lima e laranja.
Cogumelo: Aroma exalado pela Pinot Noir à medida que amadurece. As vezes diz-se que os italianos Barolo e Barbaresco têm aroma de cogumelos mais exóticos, como trufas brancas.
Cremoso: Usado para denotar tanto à textura suave e bem encorpada de um vinho quanto o aroma de creme.
Damasco: Comum em vinhos brancos mais maduros, como Viognier e Chardonnay fermentado em carvalho.
Especiarias: Detectado em vinhos fermentados e amadurecidos em barris de carvalho novos. Também presentes em cepas tintas como a Grenache (que tende ter sabor apimentado).
Floral: Vários vinhos brancos de clima frio exibem aromas que lembram os de flores. Alguns são de fácil identificação, como violetas ( Bordeaux) e rosas (Nebbiolo, Barolo e Barbaresco).
Frutas tropicais: Sabores maduros de abacaxi, banana e manga que, em geral, descrevem a Chardonnay australiana.
Frutas vermelhas: Aromas como morango , framboesa e cereja, associados especialmente a Pinot Noir jovem.
Grama: Muito comum em vinhos frescos e aromáticos de climas mais frios e cepas como Sauvignon Blanc, Semillon e Chenin Blanc.
Lichia: Encontrado em vinhos feitos de Gewurztraminer.
Mel: Encontrado normalmente em vinhos mais doces, em particular quando as uvas foram afetadas por botrítis, como Sauternes e Rieslings alemães.
Mineral: É difícil detectar o mineral, mas o termo geralmente descreve o caráter ríspido e terroso de vinhos de clima frio como Chablis e Sauvignon Blanc.
Rosa: Encontrado em Gewurztraminer e vinhos feitos da cepa Nebbiolo.
Rural: Aroma ligeiramente sujo, terroso, que lembra estrume. Em vinhos jovens, pode indicar práticas de vinicultura não higiénicas, em borgonhas tintos, um bom caráter desenvolvido.
Tabaco: Aroma evoluído encontrado em garrafas mais velhas de Cabernet Sauvignon .
Vegetal: Aromas de vegetais em decomposição encontrados em garrafas antigas de tintos e brancos, especialmente borgonhas. Pode parecer desagradável, mas é atributo que valoriza esses vinhos.
Um beijo, Daniele |
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