terça-feira, 26 de julho de 2011

AS VERDADES DO VINHO NA COZINHA

Se um vinho não for bom, não cozinhe com ele.
Cozinhar não vai melhorar o sabor de um vinho ruim. Se o vinho já foi bom, mas agora não o é, não se preocupe. Ele apenas ficou aberto por muito tempo e tudo bem usá-lo na cozinha. Entretanto, cheiro de mofo é sinal de um problema comum aos vinhos conhecidos como cheiro de rolha, e que também vai ter um gosto ruim na sua receita.

Se um vinho for bom demais, não cozinhe com ele.
Cozinhar com um vinho muito bom é desperdício. Se um vinho pode ser degustado e apreciado, beba-o. Um molho feito com um Châteauneuf-du-Pape aclamado não terá um sabor tão diferente de um feito com um modesto Cotes-du-Rhône. Além disso, os vinhos são tão bem feitos que vão continuar por vários dias depois de abertos. Alguns podem surpreender e até ter um sabor melhor. Experimente a sobra de vinho antes de mandá-lo para a panela.

Cozinhar reduz o vinho, concentrando sabor e retirando o álcool.
Com o calor, o vinho reduz rapidamente com a evaporação do álcool e da água, que deixa todo o resto para trás. Sejam quais forem os aromas presentes no vinho, eles vão tornar-se mais fortes no líquido que sobrar. Vinhos doces vão ficar mais doces, os frutados com mais gosto de fruta, os herbáceos com mais sabor de ervas e assim por diante.

Marinar em vinho torna os peixes mais úmidos e amolece a carne.
O vinho é ótimo para marinar peixes, uma maneira saborosa de acrescentar umidade a peixes com baixo teor de gordura, que podem secar facilmente durante o cozimento. Além disso, a acidez do vinho traz sabor, assim como um toque de limão ou algumas gotas de vinagre. Para as carnes, o vinho traz outro benefício: quando usado em marinadas ou refogados, a acidez do vinho suaviza a dureza da carne.


Um abraço,

Daniele Pavanelli Fidelis

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