segunda-feira, 15 de julho de 2013

Curtas

Recebemos na sexta-feira uma revista que eu gosto muito, chama Wine Not, da importadora Winebrands, que por sinal é muito parceira nossa (a degustação realizada nesta última quinta-feira foi um show e os nossos clientes saíram muito satisfeitos com a comida e com os vinhos que foram servidos. Daqui a pouquinho estarei colocando as fotos no facebook...)

Bom, nesta revista, tem uma seção que chama Curtas e conta as últimas notícias que tiveram bastante "peso" no mundo dos vinhos. Confira vocês também:


VINHO E  ALZHEIMER

Substâncias presentes no chá verde e no vinho tinto têm o potencial de interromper um dos fatores responsáveis pelo desencadeamento do Mal de Alzheimer, mostra um estudo da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha. O Alzheimer é causado por um acúmulo anormal de proteínas beta - amilóide no cérebro, que se ligam as proteínas encontradas na superfície das células nervosas. Os autores da pesquisa descobriram que a EGCG, uma enzima encontrada no chá, e o resveratrol, substância presente no vinho tinto, impedem que a proteína associada à doença se ligue  às células nervosas do cérebro.

RESSURGIMENTO

O mundo do vinho tem dado grande atenção à recuperação de uvas nativas e raras. Em diversos países vêm sendo desenvolvido um trabalho meticuloso de recuperação e salvamento de castas autóctones em vias de extinção, afirma Jancis Robinson, uma das mais influentes especialistas mundiais em vinho. Em Portugal, ressurgem as castas Gercial da Bairrada e Sercialinho. Na Bairrada, cresce aos poucos o cultivo da pouco conhecida variedade Baga. No Piemonte, norte da Itália, variedades quase desaparecidas voltam à cena, como a branca Timorasso. No Valle D'aosta ressurge a tinta Primetta. Em Mallorca, vem dando bons resultados a recuperação da variedade Giro Blanc, a partir das últimas 200 plantas remanescentes. Na Galícia, a branca Godello, uma uva quase extinta na década de 1970, mostra-se cada vez mais promissora.

UVA GOETHE - EXPERIMENTALISMO OU HÍBRIDO PROMISSOR?

Experiência com a uva Goethe, resultado do cruzamento entre as variedades Carter, Moscatel de Hamburgo e Chasselas, vem sendo conduzidas na serra catarinense. A Carter é uma variedade da família Labrusca, uma uva não vinífera, enquanto Chasselas e Moscatel são ambas uvas vinífera, enquanto Chasselas apresenta ótima acidez e é a uva branca mais cultivada na Suíça, onde seus vinhos são comumente conhecidos como Fendánt, muito consumidos com a fondue. A Moscatel de Hamburgo, como suas congêneres da família Moscatel, é aromática e resulta em vinhos marcadamente frutados. Em todo o mundo diminuem os cruzamentos entre uvas viníferas e não viníferas, enquanto as experiências de cruzamento entre espécies viníferas prosperam. Há honrosas exceções - no Canadá, alguns ice wines são produzidos com a uva Concerde, da família Labrusca (não vinífera), de rendimento expressivo e grande resistência. 

VESPAS

Pesquisas mostram que leveduras naturais podem permanecer alojadas no estômago de vespas, durante sua hibernação natural de inverno no hemisfério norte. Após a hibernação, ao pousar nas uvas e outros frutos e se alimentar deles, as vespas depositam as leveduras nas cascas dos frutos. A ciência conhece outros insetos e aves que tem a capacidade de transportar leveduras, mas as vespas podem preservá-las durante o inverno e transmiti-las a seus descendentes.

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