Vinho previne infecções bucais e doenças oculares

Que doses moderadas de vinho significa mais saúde nós já sabemos, porém nunca tinha lido nada relacionando vinho e saúde bucal e vinho e doenças oculares.

1) Um estudo realizado pela Universidade de Pavia, na Itália, afirmou que consumir vinho - branco ou tinto - ajuda na prevenção de doenças bucais, como a cárie e a gengivite. A explicação para isso é que a bebida possui uma substância chamada proantocianidina, que é um antioxidante que evita o crescimento dos estreptococos, que são os verdadeiros vilões das doenças bucais.

O estudo foi realizado com base em 100 degustadores de vinhos e análises mostraram que nenhum deles apresentou deficiências bucais.

2) Um ingrediente do vinho tinto, que também é encontrado em uvas, amoras e outras plantas, pode prevenir algumas doenças oculares derivados de vasos sanguíneos danificados na retina, segundo um estudo divulgado.

O componente resveratrol acrescenta mais uma razão para beber vinho tinto, de acordo com as conclusões dos investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington. Os seus efeitos contra o envelhecimento poderia proporcionar novas terapias para doenças que podem levar a cegueira, tais como a retinopatia diabética, degeneração macular relacionada com a idade.

Segundo o especialista Rajendra S. Apte, a pesquisa identificou uma maneira de aplicar novas terapias relacionadas com estas doenças, a partir da observação de vasos sanguíneos anormais em camundongos.Experiências em retinas de ratos demonstraram que o resveratrol pode inibir angiogênese , uma condição que resulta da formação de novos vasos sanguíneos e que podem ser um elemento-chave para o desenvolvimento de câncer e a aterosclerose, o endurecimento das artérias, acúmulo de gordura.

Aplicando o ingrediente do vinho nos vasos anormais começam a desaparecer e também prevenir que apareça, a equipe Apte disse. “Isso pode ser uma terapia preventiva potencial em pacientes de alto risco. E porque funcionou em vasos sanguíneos anormais em animais, pode ser aplicada como terapia após a angiogênese começa a ser prejudicial (a olho)”, disse ele.

A pesquisa foi financiada pelo Instituto Nacional de Olhos dos Institutos Nacionais de Saúde e outras organizações interessadas no estudo da cegueira e da deficiência visual.

O post de hoje é curtinho, mas bastante interessante, né?

Beijos e bom início de semana,

Daniele