Esta semana falaremos sobre a África do Sul, vamos abranger um pouco de história, das uvas e estilos de vinhos, da legislação vinícola, receita, e o post que teve melhor repercussão nesta semana que passou: dicas para visitantes. Espero que gostem :)
Não deixa de ser irônico a África do Sul ser reconhecida como um dos países do Novo Mundo do vinho, pois ali, a vinicultura pode ser tudo, menos "nova". As primeiras vinhas foram plantadas no Cabo da Boa Esperança em 1655 pelo Comandante Jan Van Riebeeck.
Hoje, o país é o nono produtor de vinho no mundo. O movimento de cooperativas ainda é responsável pela maior parte da produção anual (poucos menos de 80%). Entretanto, surgem cada vez mais produtores independentes preocupados com a qualidade, fazendo com que o país possa competir e vencer em níveis mais altos, seja em mostras internacionais de vinhos ou na disputa crucial pelas carteiras de enófilos.
Em relação as cepas, podemos afirmar que a Chenin Blanc é a uva sul-africana mais conhecida mundialmente e, apesar de ter sido mais importante produzindo conhaque no passado, ainda tem predominância nos vinhedos. Entretanto, desde o fim do sistemas de cotas, em 1992, muitas cepas melhores, algumas internacioanais, vêm substituindo as antigas. As 8 principais são: Chenin Blanc, Cabernet Sauvignon, Colombard, Shiraz, Chardonnau, Sauvignon Blanc, Merlot e a minha preferida, Pinotage.
A crescente importância das tintas é outra mudança significativa: de 15,5% da área total de vinhedos, em 1990, para 44,2% em 2007. Pequenas áreas, muitas experimentais, com cepas francesas, espanholas, portuguesas e italianas estão ampliando o escopo dos vinhos sul-africanos. Pode-se afirmar que a Pinot Noir está em crescente ascensão.
Vinícola em Stellenbosch |
Dani
Nenhum comentário:
Postar um comentário