quinta-feira, 19 de abril de 2012

Áreas Vinícolas - Parte II

Boa tarde a todos,

Gostaram da receita de ontem? Espero que sim :)

Hoje vamos dar continuidade e fnalizar as principais áreas vinícolas de Portugal.

Bairrada (Norte de Portugal)

A região costeira da Bairrada DOC produz os melhores e os piores vinho de Portugal. Tudo depende dos caprichos da cepa predominante Baga. Quando plenamente amadurecida, produz tintos densos com maravilhoso caráter de frutas silvestres e capacidade de envelhecer na garrafa por anos ou décadas. Luis Pato é um dos produtores mais convincentes da região. Quando as uvas são colhidas sem amadurecer, pela ameaça de chuva , produz vinhos adstringentes e herbáceos.
Principais Uvas: Baga, Castelão, Maria Gomes e Rabo de Ovelha
Nossa Indicação: Luis Pato

De solos argilosos e arenosos, dai o nome Bairrada

Alentejo (Sul de Portugal)

Maior província de Portugal, estendendo-se do Tejo até o Algarve, cobrindo quase 1/3 do país, embora só abrigue 1/6 da população. A agricultura é vasta, e os latifúndios ocupam centenas e, por vezes, milhares de hectares. Há muito tempo a rolha é um dos produtos mais importantes da região, mas agora as planícies pouco produtivas são cortadas por longo trechos de vinhas verdes.
Os tintos dessa região supermaduros e ensolarados, de uvas carismáticas como Aragonês e Trincadeira, ganham cada vez mais mercado graças a seus sabores atraentes e fáceis. Grandes produtores como Esporão e Cartuxa produzem um grande volume de vinhos consistentes, difíceis de serem reproduzidos mais ao norte.
Bons vinhos brancos são produzidos com Antão Vaz e Roupeiro.
Principais Uvas: Trincadeira, Castelão, Aragonês, Cabernet Sauvignon, Syrah, Antão Vaz, Roupeiro, Perrum.
Nossa Sugestão: Monte das Servas

Alentejo

Madeira (Sul de Portugal)
Dois inimigos mortais da maioria dos vinicultores, o calor e o ar, conspiram para transformar o madeira em um dos vinhos mais apreciados e resistentes do mundo. Graças à sua posição estratégica no Atlântico, a Ilha da Madeira tornou-se um importante porto marítimo logo após a colonização portuguesa.
Plantaram-se vinhas na ilha, e o vinho era levado nas viagens de navio, possivelmente como antídoto para o escorbuto. Descobriu-se logo que este vinho, fortificado para não estragar, assumia um caráter diferente ao ser transportado para os trópicos. No fim do século XVIII, o madeira entrou em moda nos EUA e no Reino Unido.
Atualmente os vinhos não são transportados em tonéis para os trópicos, mas ainda são aquecidos artificialmente em estufas gigantes ou em tonéis, por anos, nas temperaturas quentes características das ilha. Todos os vinhos madeira têm uma acidez viva, os mais secos podem ter estilo bem austero, mas no meio seco Verdelho e nos ricos Bual e Malvasia, a acidez ajuda a contrabalancear a doçura.
Graças ao processo de aquecimento por que passam antes do engarrafamento, os vinhos madeira são os mais longevos do mundo, e ainda depois de abertos passam meses e até anos sem deteriorar.
Principais Uvas: Tinta Negra Mole , Sercial, Verdelho, Malvasia.



Um beijo,

Dani


Nenhum comentário:

Postar um comentário