segunda-feira, 2 de maio de 2011

NOVO MUNDO E VELHO MUNDO

Após o post sobre os Vinhos da África do Sul e a boa repercussão sobre os vinhos do novo mundo, hoje vou tratar justamente deste conceito: VINHOS DO VELHO MUNDO E DO NOVO MUNDO.


Pode soar antiquado falar em Velho Mundo e Novo Mundo, mas esses termos descrevem conceitos relevantes no dia a dia. Eles são particularmente úteis para os produtores explicarem as diferenças entre os dois estilos de vinhos e para os consumidores entenderem a sutileza do sabor. O estilo de vinificação das regiões clássicas do Velho Mundo , incluindo a França e a Itália, está enraizado em séculos de tradição e enfatiza a simplicidade. Terroir é o termo usado para descrever a indivualidade de certo lugar para as vinhas, seu sabor único independente das influências estatísticas do vinicultor.


O Velho Mundo é, pelo menos já foi, focado em celebrar as características especiais inerentes a cada vinhedo, sejam elas os sabores únicos e caracteristicos emprestados pelo tipo de solo ou as diferenças de tipicidade entre as safras.


As regiões do Novo Mundo, como os EUA e Chile, pelo contrário, são pioneiras em uma abordagem que se baseia muito mais nas inovações tecnológicas e nas fórmulas estilizadas de vinificação para atingir a aceitação do mercado.


A ideia de que há uma continuidade entre os estilos do Novo Mundo e do Velho Mundo é certamente uma generalização para a qual existem muitas exceções. Mas a metáfora ainda é útil para ajudar a explicar uma questão de diferenças sensíveis ao paladar. Os vinhos do Velho Mundo tendem a ter menos álcool, a ser mais ácidos e a ter aromas mais minerais e menos frutados do que os do Novo Mundo. Esse estilo a moda antiga se orgulha de sua complexidade e equilíbrio, fatores que realçam sua compatibilidade com os alimentos. Os estilos mais modernosos apostam na força e na densidade dos sabores, na esperança de ganhar as melhores notas da mídia por meio de sedutoras primeiras impressões, que muitas vezes são sugeridas pela presença do carvalho novo.


Restringir a denominação de Velho e Novo Mundo apenas sendo uma questão geográfica é muito simplista, as verdadeiras diferenças estão ligadas mais ligadas à natureza e os resultados estão longe de ser óbvios. Nossas ações são determinadas pela sensibilidade e prioridade - econômica, cultural e agrícola de cada um.





Países               
França, Itália, Alemanha, Portugal, Grécia,
EUA, Austrália, Chile, Nova Zelândia, África do Sul, Argentina e Brasil


Os vinhos tendem a ser/ter
Menos álcool,
Corpo mais leve,
Muito seco,
Alta acidez,
Aromas mais sutis, mais “terra” “ervas” ou “minerais”,
Maior capacidade de envelhecimento em garrafas,
Maior resistência à oxidação depois de aberto
Mais álcool
Mais encorpado
Não tão seco
Baixa acidez
Aromas mais robustos
Mais fruta ou geléia
Feitos para serem degustados ainda jovens


Bom começo de semana a todos,

Um abraço,
Daniele Pavanelli Fidelis

Um comentário:

  1. Ter noção sobre os conceitos de vinho é importante para poder desfrutar de tudo que os vinhos representam e podem gerar de prazer, mas tem dois conceitos que acho importante para quem esta começando:

    1 - O melhor vinho é aquele que você gosta
    2 - Procure variar de rótulos, não fique sempre no mesmo tipo/uva/região.

    Parabéns Dani pelos blog, acho legal você fazer um face do Pavanelli eu fiz das minhas casas e estão funcionando bem.

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