Pode soar antiquado falar em Velho Mundo e Novo Mundo, mas esses termos descrevem conceitos relevantes no dia a dia. Eles são particularmente úteis para os produtores explicarem as diferenças entre os dois estilos de vinhos e para os consumidores entenderem a sutileza do sabor. O estilo de vinificação das regiões clássicas do Velho Mundo , incluindo a França e a Itália, está enraizado em séculos de tradição e enfatiza a simplicidade. Terroir é o termo usado para descrever a indivualidade de certo lugar para as vinhas, seu sabor único independente das influências estatísticas do vinicultor.
O Velho Mundo é, pelo menos já foi, focado em celebrar as características especiais inerentes a cada vinhedo, sejam elas os sabores únicos e caracteristicos emprestados pelo tipo de solo ou as diferenças de tipicidade entre as safras.
As regiões do Novo Mundo, como os EUA e Chile, pelo contrário, são pioneiras em uma abordagem que se baseia muito mais nas inovações tecnológicas e nas fórmulas estilizadas de vinificação para atingir a aceitação do mercado.
A ideia de que há uma continuidade entre os estilos do Novo Mundo e do Velho Mundo é certamente uma generalização para a qual existem muitas exceções. Mas a metáfora ainda é útil para ajudar a explicar uma questão de diferenças sensíveis ao paladar. Os vinhos do Velho Mundo tendem a ter menos álcool, a ser mais ácidos e a ter aromas mais minerais e menos frutados do que os do Novo Mundo. Esse estilo a moda antiga se orgulha de sua complexidade e equilíbrio, fatores que realçam sua compatibilidade com os alimentos. Os estilos mais modernosos apostam na força e na densidade dos sabores, na esperança de ganhar as melhores notas da mídia por meio de sedutoras primeiras impressões, que muitas vezes são sugeridas pela presença do carvalho novo.
Restringir a denominação de Velho e Novo Mundo apenas sendo uma questão geográfica é muito simplista, as verdadeiras diferenças estão ligadas mais ligadas à natureza e os resultados estão longe de ser óbvios. Nossas ações são determinadas pela sensibilidade e prioridade - econômica, cultural e agrícola de cada um.
Países | França, Itália, Alemanha, Portugal, Grécia, | EUA, Austrália, Chile, Nova Zelândia, África do Sul, Argentina e Brasil |
Os vinhos tendem a ser/ter | Menos álcool, Corpo mais leve, Muito seco, Alta acidez, Aromas mais sutis, mais “terra” “ervas” ou “minerais”, Maior capacidade de envelhecimento em garrafas, Maior resistência à oxidação depois de aberto | Mais álcool Mais encorpado Não tão seco Baixa acidez Aromas mais robustos Mais fruta ou geléia Feitos para serem degustados ainda jovens |
Bom começo de semana a todos,
Um abraço,
Daniele Pavanelli Fidelis
Ter noção sobre os conceitos de vinho é importante para poder desfrutar de tudo que os vinhos representam e podem gerar de prazer, mas tem dois conceitos que acho importante para quem esta começando:
ResponderExcluir1 - O melhor vinho é aquele que você gosta
2 - Procure variar de rótulos, não fique sempre no mesmo tipo/uva/região.
Parabéns Dani pelos blog, acho legal você fazer um face do Pavanelli eu fiz das minhas casas e estão funcionando bem.
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